sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

COMO REORGANIZAR A ROTINA NA VOLTA ÀS AULAS

O início do ano letivo traz a necessidade de reorganizar sua rotina depois das férias. Tanto ascrianças quanto os pais devem voltar para o ritmo das atividades do dia a dia, readaptando o seu relógio biológico.
Acordar e dormir cedo, realizar as refeições no horário correto e reservar um tempo para as tarefas de casa não precisam ser difíceis. É preciso planejar-se a fim de retomar à rotina. O pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco (www.pediatriaemfoco.com.br), dr.Marcelo Reibscheid, explica que o planejamento deve começar com a organização dos horários dos pais.
"Decidir quem vai levar e buscar os filhos, quem ajuda no dever em cada dia da semana e até mesmo definir um cardápio alimentar semanal ajudam a família a recuperar o ritmo com a nova rotina das crianças", sugeriu.
Segundo o pediatra não é recomendado deixar para se organizar no primeiro dia de aula, principalmente quando falamos de horário de dormir e acordar. Vale colocar os filhos para dormir mais cedo cerca de 10 dias antes do início do ano letivo. Isso ajudará na adaptação e evita birras e manhas quando as aulas começarem. " Dormir bem e se acostumar com os horários ajuda a evitar aquele mal humor da criança e até a recusa em ir à escola. Com relação ao horário de acordar, o ideal é que os filhos não durmam até muito mais tarde do que precisariam acordar em época de aulas", alertou.
Praticar atividades pedagógicas simples com os filhos no final das férias ajuda a recuperar o ritmo e espantar a preguiça de fazer as tarefas de casa nos horários das lições de casa. Para os que ainda não foram alfabetizados, a sugestão é colorir ou fazer desenho. "Com as maiores, sugira escrever uma história juntos. Você pode começar um parágrafo e pedir que o filho use a imaginação para terminar a redação", indicou.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Preguiça: doença ou condição?


O que é preguiça?
Segundo os dicionários, a preguiça pode significar desde a falta de disposição para realizar determinada tarefa, até uma espécie de aversão pelo trabalho. Além disso, a preguiça está ligada à lentidão ou moleza e, muitas vezes, à negligência na realização de atividades. Falar em preguiça significa descrever desde um dia de descanso, em que deixamos as atividades de lado para relaxar, até a falta de vontade em retomar essas atividades ou iniciar qualquer forma de esforço físico ou mental.

Preguiça é doença?
Não há definições médicas ou psiquiátricas que classifiquem a preguiça como patologia. Os momentos de ócio são muito indicados para a manutenção da saúde mental. É importante ressaltar, todavia, que a preguiça é sintoma de algumas patologias como a Narcolepsia, que é o excesso de sonolência, a Depressão, cujos sintomas incluem passividade e falta de motivação, ou, ainda, síndromes ligadas ao cansaço, como a Síndrome da Fadiga Crônica. Nesse sentido, é importante estar atento à relação que é estabelecida com a preguiça. Resumindo e respondendo: nem todo preguiçoso está doente, mas algumas pessoas, quando doentes, apresentam preguiça entre seus sintomas.
Assim como a preguiça pode ser um sintoma de que algo está errado com o organismo, outra dimensão de importante compreensão é a da preguiça como causa. Algumas doenças podem ser decorrentes da falta de motivação, que tem como consequência o sedentarismo. Essa imobilidade pode estar na causa de condições como Obesidade, problemas cardíacos e diabetes, que necessitam de esforços para serem evitados.

Existe cura para a preguiça?
Como a preguiça não é considerada uma patologia, não se pode falar em cura. Mas algumas mudanças podem diminuir significativamente a moleza e fornecer novas formas de energia e motivação. A prática de exercícios físicos é uma dessas mudanças. Algum acompanhamento terapêutico também pode ser indicado, na tentativa de buscar compreender as causas da preguiça ou, ainda, resgatar antigas atividades consideradas prazerosas. Além disso, alimentos mais leves e dietas mais balanceadas parecem estar diretamente ligados à disposição para as atividades.

Preguiça boa

Apesar de todas as formas para espantar a preguiça e todos os cuidados para que ela não se torne nossa forma primordial de vida, é importante reconhecer o valor da preguiça. Alguns autores ressaltam a necessidade dos momentos de preguiça para que possamos refletir sobre as tarefas e atividades que estamos realizando. A falta de vontade pode ser um momento de descoberta, de rever como a vida tem se dado. A preguiça pode também representar uma rebelião do corpo ao estilo de vida estressante e cheio de tarefas que muitas pessoas acabam desenvolvendo, é como se o corpo demandasse lazer e descanso através da falta de vontade e da moleza.

Como saber mais?
O livro “O direito à preguiça”, do escritor Paul Lafargue, é um clássico texto para compreensão da preguiça e suas dimensões na atualidade, através de uma leitura crítica da sociedade capitalista.